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sexta-feira, 17 de maio de 2013


A GARÇONETE

Um conto de Aline Almeida
Todos conhecem aquela mulher ousada e poderosa sim?! Pois então essa sou eu. Quero ter o poder e posso tê-lo, pois tenho o dinheiro. Menos  o amor que não tenho e é porque não quero… Já tive diversos homens e para mim não passou de uma diversão, o último que me relacionei, foi tão ridículo que liberou os orgasmos primeiro do que eu. Dispensei-o no momento. Eu senti vergonha por ele.
Certo dia, quando saia da minha empresa, eu resolvi ir a um lugar simples, pela primeira vez neste ano (Risada irônica). Fui a uma churrascaria qualquer ali perto da minha casa. Sentei-me na mesa e esperei o garçom vir para eu pedir algo interessante e ver se era realmente um lugar agradável. Encontrava-me olhando o cardápio, quando chega o garçom todo eufórico…
— O que vai pedir senhorita Fayad?
— Primeiramente, como sabes meu sobrenome?
— Ora quem não conhece a maior empresária aqui do RJ? É bem falada e desejada.
Parei de falar por um instante e olhei diretamente nos olhos de quem falara comigo, eu não costumo olhar para qualquer pessoa assim…
— Ah é mesmo? Não me diga! O que acham de mim?
— Muito atraente, que tens uma beleza exótica. Não sei pronunciar seu nome…
— Assim você me deixa sem fala, meu nome é Ghadah Fayad. Sou filha de uma família árabe importantíssima em Dubai.
— Sim eu sei disso. É uma honra senhorita, receber sua presença aqui neste humilde lugar. Já decidiu o que vai pedir?
— Grata. E se eu disser que perdi o apetite conversando com você?
— Meu Deus, desculpa. Irei me retirar… Não sei o que dizer.
— Que isso não se incomode senão se importar EU irei me retirar, quem sabe outro dia eu volto para ser atendida pela mesma moça simpática.
— Mas…
Apenas levantei da mesa, e olhei para o contorno dos lábios da garçonete. Não sei se ela percebeu, mas eu gostei dela. Logo de uma garçonete que hilário este acontecimento. Nunca olhei assim para outra mulher, ainda mais eu. Todos daquela churrascaria não paravam de olhar para mim, coisa mais patética… Nunca viu uma mulher poderosa na vida só pode.
— Senhorita Fayad!
— Quem me chama?
— A garçonete… Escute será que é pedir muito para ir embora com você?
— Bem… Geralmente eu nunca dou carona para estranhos, ainda mais a um empregado, mas gostei de ti, então venha comigo adoraria.
— Sim entendo. Obrigada senhorita Fayad.
— Não me agradeça não gosto que me vejam como uma pessoa carismática.
— Como quiser, mas você é querendo ou não.
— Ninguém nunca ousou teimar comigo, você tem coragem hein moça… Poderia muito bem depois dessa, não te dar carona.
— Sei que não vai fazer isso, posso ver em seus olhos a verdade.
Pela primeira vez fiquei sem fala, essa mulher é mesmo interessante para uma garçonete. Fomos caminhando até meu carro, que é um Audi a7. A garçonete arregalou os olhos e mal soube se expressar.
— Ghada, que carro maravilhoso.
— É acho ele legal, faz meu tipo não acha?
— Não se importe, mas eu detesto elogiar as pessoas, para mim pessoas assim são orgulhosas e que nunca souberam amar alguém.
— Pois saiba que sou assim mesmo orgulhosa e nunca amei alguém de verdade.
— Você gosta de ser assim? Obrigada, mas não irei mais com você, prefiro ir de ônibus.
— Como? Garota, ninguém nunca recusou minha carona, qualquer um queria estar no seu lugar!
— Então deixe esse “qualquer um” ir ao meu lugar, se acha a dona do mundo não é mesmo? Por isso está sozinha minha bela jovem.
— Como se atreve? Volte aqui, não vou deixar você ir embora sozinha.
— Não suporto pessoas que nem você sabia? Enganei-me, ao elogiar você daquele jeito lá dentro. Por quê? Vai sentir falta de uma qualquer como eu?
— Não mencionei que tu eras uma qualquer. Vamos pare de drama, entra logo no meu carro, irei te levar na minha casa para tomarmos um uísque, para me desculpar pela minha ofensa…
— Na sua casa? Está brincando comigo não é mesmo? Meu namorado não vai gostar nem um pouco disso.
— Você tem namorado?
— Tenho, estamos quase nos casando. O conheci aos meus 19 anos e hoje estou com 23 anos, ele é louco por mim às vezes até me preocupo com isso, pois ele gosta mais de mim do que eu dele… Estou quase terminando também minha faculdade de engenharia ambiental.
— Eu tenho 25 anos. Engenharia ambiental? Quem sabe você possa arrumar um emprego na minha empresa, adoraria recebê-la. Toma cuidado, ele deve estar ficando doente por você.
— Sim vou pensar na sua oportunidade. Acabou me convencendo de ir à sua casa tomar uma taça de uísque, vamos antes que mude de ideia. Nada isso é amor.
Não sei o que deu em mim, mas a presença dela me fez bem mesmo sem saber o seu nome. Para não ficar aquele silêncio no carro abri minha boca e perguntar sobre a vida dela.
— Desculpa a pergunta, mas você vive bem? E qual é o seu nome?
— Sim graças a Deus, eu vivo. Moro na periferia, junto com um monte de gente humilde que mal tem o que comer. Vivo bem porque consigo sustentar meus pais e meu irmão de 10 anos. Sou a única que trabalha lá em casa, sou feliz, pois tenho o amor. Meu nome é  Alice Costa.
— Gostei do seu nome. Acho que me identifiquei bem com ti, você se sente feliz? Morando em um lugar sem recurso algum?
— É o que eu disse, eu tenho o amor. Nunca passamos fome, não somos ricos, mas somos felizes. Porque somos unidos, família é união. Você não tem família não?
— Tenho sim, só que eles moram em Dubai, bem longe de mim. Não sei o que é família há anos. E muito menos amor.
— Eu imaginei que você tinha esse perfil. Podre de rica e tem tudo o que toda mulher quer. Menos os principais, que são o amor e a felicidade.
— Mora comigo Alice? Pode levar sua família para morar perto de nós. Prometo que não irá lhe faltar nada.
Alice pediu para eu parar o carro, pois ela ia descer por ali mesmo acabou não me respondendo, acho que fui apressada demais… Deixei-a ir, nem se despedir ela se despediu. Acelerei o carro, um pouco enfurecida do que ocorrera, mas não liguei muito. E em  casa queria procurar por minha cama com vontade de chorar, por causa de uma garçonete!
Irei vê-la amanhã novamente. Nunca conversei num tom desse com outra mulher, acho que devo trazê-la aqui, para ver se eu sou o que estou achando que sou.
Cheguei a casa, fui tirando minhas roupas e indo direto para banheira, acompanhada do uísque. Fiquei pensando coisas eróticas relacionadas à garçonete, ela aqui nesta banheira ao meio de minhas pernas tocando-me e excitando-me suavemente. Após ter tomado meu banho, procurei logo uma cama e lá adormecia com vontade de nunca mais acordar.
Levantei-me, fiz o básico de sempre, banho com óleo e rosas. Depois fiz bronzeamento de pele, fiquei uns 15 minutos de sauna… E para finalizar vesti-me para ir trabalhar, tomei um café reforçado preparado pela  minha empregada. Fui ao meu telefone retornar as ligações que ficara na caixa de mensagens, três eram de pretendes meus, que sempre me convidam para sair, eu sempre neguei e mesmo assim insistem. O vida difícil a minha!
Quando piso fora do meu apartamento, o porteiro vem até mim e me entrega um bouquet de rosas, acompanhado com chocolates.
— São para mim? Quem mandara?
— Não sei senhorita Ghada, está em anônimo.
— Pois então as jogue fora, e a caixa de chocolates é toda sua não me agradeça e suma da minha frente. Tenho mais a fazer do que ficar conversando com um empregado qualquer.
Ele sentiu-se ofendido ao tom que usei, mas não importo. Sempre irei ser desse jeito, é da minha natureza, e sinto-me orgulhosa por ser assim. Trabalhei por pouco tempo, pois não conseguia me concentrar em nada, por causa daquela garçonete insignificante. Resolvi então, ir até lá novamente ao restaurante, só que dessa vez ia pedir para ela trabalhar em minha casa. Como a minha cozinheira. Isso foi à tarde, por volta das duas.
Entrei no restaurante e perguntei se Alice estava por aqui, o rapaz imediatamente foi chamá-la.
— Você de novo aqui? O que quer?
— Não fale nesse tom ofensivo comigo, eu vim em paz.
— Tudo bem então, o que quer senhorita Fayad?
— Uma proposta para ti, aceitaria trabalhar em minha casa?
— Como? Mas o que iria fazer lá?
— Sabe cozinhar? Ou massagem?
— Sei fazer os dois. Você com certeza  têm uma cozinheira e massagista.
— Infelizmente não tenho, a demiti semana passada, por ter quebrado um jarro valioso antigo da minha família.
— Apenas por isso? Agiu de forma grosseira, coitada.
— Não me interessa  o que você pensa sobre o que fiz, vai ou não aceitar, meu tempo vale ouro sabia?
— Aposto que vale mesmo, então não precisa perder seu tempo aqui comigo.
— Ofereço-te dois mil por mês, para cozinhar e ser minha massagista. Mais a hospedagem que tal?
— É mais do que ganho aqui. Posso pensar?
— Claro irei te dar uma semana, e quando der irei estar aqui no mesmo lugar à sua espera.
— Mais que honra, ganhei na loteria e não estou sabendo.
— Engraçadinha (Risos entre elas).
Pela primeira vez alguém me fez rir com vontade, quando fui me despedir de Alice, beijei bem perto da boca dela… Quando me afastei ela tocou no canto onde beijei e foi atrás de mim. Acho que ela percebeu o que eu queria e pediu ao chefe para conversar comigo lá fora. Fomos caminhando até o estacionamento interno, onde se encontrava meu carro fiquei de costas para Alice, e quando ia agarrá-la, simplesmente ela me surpreende jogando meu corpo ao carro, eu estava com um vestido colado e um pouco acima do joelho. Levantou uma de minhas pernas e dedilhou olhando diretamente aos meus olhos, com vontade de sentir o prazer escorrer da minha genital. Não disse nada apenas deixei Alice saciar-se de meu corpo, e minhas mãos foram para aos seios de Alice. Resolvi então puxá-la para meus lábios. Demos um beijo coberto de desejo, onde o doce encontrava-se em nossas línguas, Alice não tirava os dedos de minha genital é como se eles estivessem presos a mim. Quanto mais ela botava pressão entre minhas coxas mais me contorcia, então resolvi  agir também.
— Venha para dentro do carro agora!
— O que vai fazer?
— Irei te levar para minha casa. De preferência a minha cama!
Alice pediu para esperar, pois ia pegar as coisas dela. Eu já fui adiantando e deixando o carro em frente o restaurante. Dentro do carro Alice mal conseguia me deixar dirigir o carro, pedia para manter minhas pernas abertas, parecia que ela era já experiente no caso. Fiquei louca, que não agüentei acabei parando o carro e sentei no colo dela de frente, Alice numa rapidez incrível retirou meu lingerie tanto à de cima quanto a de baixo cravando suas belas mãos em meu traseiro fazendo com que, minha respiração fique mais ofegante. Beijava levemente seu rosto, e ao teu rosto encontrava a metade de mim, meus lábios rosados ficaram a tamanha intensidade, retirei meu vestido e fiquei nua sob o colo de Alice. Ela só soube me apertar em seu corpo vendo meu corpo despido, Alice ficou mais fora de si e fazer pergunta estúpida na hora errada.
— Ghada… O que estamos fazendo?
— Praticamente fazendo amor.
— Mas não posso…
— Cale-se e venha para dentro de mim novamente. Você está adorando!
— Estou, mas…
Peguei bruscamente na nuca dela, para fazer com que ela calasse a droga da boca. Alice começou a se soltar mais, me deixando literalmente imersa com aquelas mãos entrando e saindo do meu corpo.
— Meu Deus Alice… Está me machucando, vamos com calma…
— Você que pediu agora vai ter que agüentar a tentação…
Alice pressiona suas mãos carinhosamente dentro de mim, fazendo com que me sinta a vontade abrindo vagarosamente minhas pernas.
— Mas que mulher gulosa, essa minha garçonete.
Pedi para Alice parar, senão nunca iríamos chegar a minha casa, consertei minhas roupas e ela também, Alice não tirava os olhos de minhas pernas dentro do carro, aquilo estava me deixando louca… Dirigi o mais rápido que pude e a tensão entre minhas pernas só aumentava a cada olhada que Alice dava. Chegando em casa, fui estacionando o carro em qualquer lugar ali no quintal, Alice esperou eu fechar o carro, pegar minhas coisas, quando comecei a caminhar ela crava uma de suas mãos em minha cintura fazendo com que uma de minhas mãos também fossem para a dela.
— Como está quente Ghada que excitante.
— Quente vou ficar é na cama…
Mal entrei em casa, e Alice já estava me despindo rapidamente jogando meu corpo à parede. Arrancava beijos meus na base dos dentes loucamente. Sua mão ora ia para meu rosto, ora ia para meus bustos… Fazia um turismo em todo o meu corpo, nossos lábios agora se encontravam em chupões, que eram nossos beijos pedindo paixão e fogo para queimar nossa alma de prazer. Fomos caminhando lentamente aos beijos sedentos de amor deixando para trás nossas vestes as escadas, sapatos aos corredores e na porta do quarto já nos encontrávamos despidas e unificadas com o calor e uma arte exótica de se amar primordialmente uma mulher entre as quatro paredes de um quarto luxuoso.
Delicadamente Alice foi empurrando-me para cama não tirando os olhos dos meus. A tensão estava tomando conta de meu corpo que resolvi então apertá-la entre meus braços, após a essa reação ingênua… Alice encaixa-se ao meio de minhas pernas passando a língua em minhas coxas, deixando seus dedos subirem pela minha perna esquerda vagarosamente… As unhas deixavam rastros e levantaram suspiros meus da boca para fora em sussurros. O olhar dela foi para minha genital, examinou e bem devagar foi descendo… Quando chegou nela começou a sugar-me com uma voracidade desigual. Sua mão dedilhava-me com uma rapidez deliciosa, sua língua girava em meu clitóris lentamente, simplesmente fiquei louca, arqueava mais as minhas pernas para Alice ter uma posição mais focalizada ao que fizera dentro de mim… Não demorou muito e eu já me encontrava desmanchando-se em gozo aos lábios de Alice. Enquanto eu liberava, ela pedia mais intensidade entre minhas pernas, e minha excitação aumentava, estava quase gritando, para isso não ocorrer mordia meus lábios ferozmente, sem falar que meu corpo contorcia-se todo diante as mãos de Alice.
— ALICE! SOU SUA!
—  Pronuncie meu nome aqui em meu ouvido sussurrando…
Alice pegou em meus cabelos e puxou-me bruscamente para perto do ouvido dela…
— Agora vai, cante-me para mim com seu gemido delirante…
— Hum… Como é delicioso sentir tua língua dentro de mim…
Alice começou a ficar louca também e nisso calou minha boca, prendendo minha língua entre seus dentes, depois afastou de meu rosto, alisou ele e depois deu tapas um pouco violentos em minha opinião… Afinal eu que estou sentindo tudo (Risos). Ela me batia e dedilhava-me mais e mais fazendo meus orgasmos descerem à tona entre as mãos delas. Eu já estava cansada mais ela não. Para me tranqüilizar um pouco ela subiu para meus seios e beijou carinhosamente cada um deles, massageando-os com seus lábios intensos e cruéis. Abraçamos-nos respirando fortemente e com sorrisos cobertos de felicidade. Senti pela primeira vez meu orgasmo descer com extrema rapidez e vontade. O meu sabor ainda estava entre as mãos e os lábios dela, resolvi então secá-los sensualmente, Alice retribuía gemendo baixinho para mim e quando minha boca tocava na dela simplesmente suavizava aquela fera que existe dentro de Alice. Nunca fiz amor com uma mulher, e na primeira vez que faço já fico louca, Alice que se cuide agora (Risos).
Resolvi surpreendê-la domando-a agora… Fiz com que ela pusesse suas mãos abertas e seus braços também sob o travesseiro. Comecei beijando sua testa… Mais abaixo beijei seu nariz, após as curtas viagens, resolvi fazer uma longa parada em teus lábios, sugando-os para dentro dos meus, Alice começou a se contorcer e mais eu a provocava. Passava minha língua aos contornos daqueles lábios médios e apetitosos. Amarrei os pulsos dela na cama, a expressão que ela me dera foi fatal com aqueles olhos azuis vivos devorando os meus. Mordiscava os seios de Alice, e ao mesmo tempo massageava com minhas mãos finas e leves. Alice disse baixinho corroendo-se de excitação.
— Sente-se em meus lábios Deusa do Amor, e rebola na minha língua.
Dito isso, fiz o que mandara minha Alice. Meus olhos cerrados, minha respiração ofegante, meu corpo queimando, minha voz ecoando entre aquelas quatro paredes excitando mais a minha garçonete. Eu rebolava como se estivesse num bambolê aos lábios de Alice. Paramos por alguns instantes para repor nossas energias.
— Ghada! Foge comigo?
— Para onde queres ir?
— Para algum emirado árabe!
— Não! Que tal a Rússia?
— É muito frio não acha?
— Do jeito que fazemos amor meu bem… Nem a Rússia irá nos esfriar.
— É verdade, nunca fiz um amor tão delicioso igual esse. Você envenenou minhas veias com seu corpo de Deusa.
— Senti como se tivesse fazendo amor com uma felina. Eu irei ser a tua Deusa do amor e você a minha felina indomável. Mas e o seu patético namorado lá?
— Simplesmente irei pôr um fim no meu namoro de adolescência, não é difícil terminar! O difícil vai ser é fazer ele largar do meu pé.
— Você faria isso por mim? Mesmo mal me conhecendo?
— Nunca fiz isso por ninguém! Sempre têm a primeira pessoa que faz virar seu mundo de ponta cabeça. Eu confio agora em você, depois dessa paixão louca que tivemos, eu sou tua felina.
Não consegui responder a essa apetitosa felina, meus lábios mordiscavam os delas empregando um pouco de força, deixando minha garçonete aos delírios e sob meu comando. Fiquei de quatro em cima da minha felina, arqueei tuas pernas. Meus lábios beijaram delicadamente a vulva de Alice e minha língua passeava penetrando-se dentro dela. Ela soltava gemidos muito excitantes, literalmente dava para se perder aos gemidos dessa deliciosa garçonete, quanto mais eu pressionava minha língua entre as pernas dela mais ela retribuía, colocando tuas mãos em meus cabelos fortemente, quase socando meu rosto à sua genital. Essa mulher é demais! Estou apaixonadíssima por ela.
Após termos flertado ao primeiro encontro, Alice dormiu junto comigo. Ou melhor, dormiu colada comigo sem nossas vestes e extasiadas de desejo. Acordamos, tomamos banho juntas na minha banheira, um banho cheio de caprichos e carícias. Estava me sentindo realizada, e totalmente perdida numa paixão louca pela garçonete. Estou preocupada, pois esse namorado dela deve amá-la bastante… Teremos que planejar algo OU eu terei. Para tirá-lo definitivamente de nosso caminho. Quando saio da banheira, Alice crava teus dentes em meus ombros, só deu tempo de fechar os meus olhos e morder os lábios. Numa rapidez tentadora Alice joga meu corpo à parede, levantando minhas pernas e as colando em suas costas, tuas mãos fortemente grudadas nas minhas nádegas. Ela se esfregava em mim loucamente, e eu obviamente estava adorando. Estamos nos amando novamente, e como se estivéssemos fazendo passes de dança lentamente com nossos órgãos íntimos se tocando. Quero me casar com essa mulher, finalmente senti o amor queimar minha alma, e acender a minha chama.
— Alice case-se comigo!
— Isso é uma obrigação?
— Não amor meu, é porque sou possessiva assim mesmo (Risos).
— Sabia que você mudou bastante estando comigo?!
— É eu sei, não queria que me lembrasse disso. E olha que me conhece há pouco tempo.
— Por quê? É ruim estar comigo? É o que eu disse, posso ver em teus olhos a verdade.
— Não é adorável… Você fez meu coração frio sentir o amor pela primeira vez através de uma atração inexplicável.
— E pela primeira vez eu senti vontade de ficar com uma mulher, quero estar com você a cada suspiro que eu der.
— Admito que você também é a primeira mulher que olho diferente. Por isso estou tão apaixonada assim. O que iremos fazer com seu namorado romântico?
— Vou embora, justamente para resolver isso meu amor. Para ficarmos juntas de uma vez por todas. Enquanto a minha família? Não quero contar para eles que estou com uma mulher.
— Já que iremos para bem longe, deixarei está minha humilde mansão para eles, mais uma pequena quantia em dinheiro.
— De quanto estamos falando?
— Trinta mil reais os sustentam? Mais um emprego na minha empresa para eles se manterem.
— Amor, você está realmente falando sério?
— Estou sim. Não gasto meu dinheiro com nada interessante mesmo, então hoje irei gastá-lo, pois percebi que ele não me traz felicidade, mas sim orgulho e ganância. Tenho prazer de dividir minhas riquezas com os familiares da mulher que eu escolhi para viver comigo.
Alice chorou em meus ombros, me deu milhares de beijos e eu a retribuía alisando carinhosamente teu rosto macio.
— Nem sei como te agradecer! Eu sabia que você era um anjo, eu vi em teus olhos a verdade.
— Eu sei como pode me agradecer. Casando-se comigo na Rússia e deixando sua família aqui.
— Irei sim meu anjo, farei isso por nós, por essa paixão que dominou minha mente de um dia para o outro.
Alice pôs tuas roupas e nos despedimos após termos tomado o café socialmente à minha mesa farta de alimentos deliciosos. Tirei meu dia, para resolver o meu destino com a Alice, sai às pressas à procura de passaportes e passagens, pois quero viajar o mais rápido possível. Pedi até para meu motorista me levar dessa vez. Cheguei ao aeroporto com um segurança, eu estava bem vestida, me vesti como se estivesse indo para Dubai visitar meus pais, então imagine só o espetáculo de uma mulher poderosa como eu em um “simples” aeroporto do Rio de Janeiro. Tinha uma fila enorme para comprar passagens para fora do país, eu simplesmente pedi o meu segurança para ir afastando as pessoas da minha frente, alguns ficaram irritados e eu simplesmente sorria cinicamente mandando o dedo do meio (Risos). Quando dei de cara com a atendente, ela me olha um pouco assustada, que mal soube se expressar.
— Senhorita… Terei que chamar o segurança.
— Para quê? Meu bem, este aeroporto faz parceria com a minha empresa, metade dos lucros desse aeroporto vai para minha empresa.
— Mas afinal quem é você?
— Ah, você não sabe? Permita que me apresente então. Sou Ghada Fayad, só não te cumprimento, porque achou que eu era uma qualquer como esses seres insignificantes atrás de mim.
— Senhorita Ghada? A empresária árabe e mais bem falada do Rio de Janeiro?!
— Eu mesma, agora poderia me atender? Estou com pressa, quero sair desse lugar o mais rápido possível.
— Mil desculpas senhorita Ghada, isso não se repetirá, passagens para onde senhorita?
— Quero duas passagens e dois passaportes para Rússia. Pago tudo à vista.
— A hospedagem será por nossa conta em Berlim, sua empresa tem sido bastante presente aqui, iremos também dar como cortesia os passaportes. Chegando a Berlim, ficarão hospedadas em um hotel cinco estrelas que tem convênio com nossa linha de viagens aérea chamada Avis Iberia.
— Grata, por ter sido gentil irei te dar uma gorjeta.
Fui caminhando ousadamente com meu sorriso debochado aos lábios, fazendo a atendente babar e os demais também à minha saída daquele lugar infernal. Pedi para o motorista correr, e ao carro pedi por celular para que minhas empregadas arrumassem todas minhas coisas, são apenas 5, terei que chamar o restante dos meus empregados, pois quero que arrume tudo hoje mesmo. Agora estou indo à minha empresa, deixar tudo sob o comando de minha vice-presidente e amiga francesa que é a única que dou bola na minha empresa.
— Querida Annelise, estou me mudando aqui do Rio de Janeiro quero que cuide bem da minha empresa, e sei que irá. Acredito e adoro muito seu trabalho aqui dentro. Vou sentir saudades, e amiga mandarei notícias lá da Rússia.
— Mulher, o que vais fazer tão distante daqui? Irei também sentir sua falta, venha cá para te dar um abraço.
— Vou morar lá, com o amor da minha vida.
— Amor? Você sabe o que é isso?
— Descobri a pouco tempo, e o mais interessante…
— O quê? Fale logo Ghada!
— Que descobri minha opção sexual… Escolhendo ficar com uma mulher deslumbrante!
— Não brinca comigo!
— Estou amando uma mulher, algum problema amiga?
— Não é que, nunca imaginei você, numa situação maravilhosa dessas.
— Não me diga que você…
— Sim, eu sou também (Risos entre elas).
— Como este mundo está ficando pequeno… Agora que iremos ficar mais amigas ainda não é mesmo?! (Risos)
— Com certeza! Fico feliz de estar bem ficando com uma mulher…
Annelise veio para me abraçar e dar-me um beijo no rosto, quando de repente lascou-me um beijo úmido e caprichado. Não fiz nada para impedi-la afinal nunca mais ia vê-la mesmo, então continuei o beijo finalizando com a minha língua passeando aos seus lábios superiores de Annelise lentamente. Após ter feito isso, mandei um beijo de longe para ela e os demais funcionários, levando algumas coisas do meu escritório. Entrei no carro e tinha uma ligação perdida da minha garçonete, retornei então a ligação imediatamente.
— Olá meu amor. Por que me ligou?
— Ghada, meu namorado me prendeu no quarto dele, porque eu disse que estou com uma mulher e que queria terminar com ele. Ele está louco!
— COMO É QUE É?
— Amor é melhor não nos vermos mais… Estou com medo dele.
— Nada disso! Irei aí agora resolver isso, nem que seja na base do revólver! Estou furiosa, ele que me aguarde.
— Ghada estou aqui no apartamento dele, edifício verdes mares, perto da praia, o andar é o terceiro número 314. Não comunica esse acontecimento então à polícia já que queres matá-lo.
— Eu tenho coragem e a audácia de enfrentá-lo por ti meu amor. Irei te resgatar.
— Te esperarei então aqui deitada na cama por você.
— Que excitante, mal posso esperar para te sentir novamente.
Desliguei o celular, e pedi o motorista para dirigir rapidamente rumo ao endereço que Alice me mandara. Logo achamos o local onde minha amada estava presa, pedi para meu segurança ir comigo, e para emprestar-me teu revólver calibre 38 silencioso com mira a laser. Junto com o segurança pedi para vir mais dois rapazes, fingindo que são proprietários do local. O porteiro liberou nossa entrada facilmente.
Quando chegamos à porta, eu pedi para os rapazes deixarem o serviço comigo, que depois é que precisaria da ajuda deles ou talvez nem isso (Risos). Pedi para deixar tudo organizado, para irmos direto para aeroporto, já com nossas malas… Meus rapazes foram na casa de Alice e pegaram tudo dela, deixando apenas a minha carta, dizendo que terão uma belíssima casa e irão ter bastante dinheiro, para não se preocupar com a Alice que ela estaria em boas mãos agora. Minhas malas já estão todas no carro, então já está tudo certo, só faltava pegar o que é meu lá dentro…
Eu toquei a campainha, e o tolo homem me atende olhando para mim obcecadamente da cabeça aos pés.
— É meu aniversário? (Risos)
— Ah desculpe, errei a porta senhor… Aniversário? Por quê?
— Não é todo dia que vejo uma mulher como você errando de porta… Você é extremamente maravilhosa.
— Ah quanta graciosidade! Você está sozinho?
— Não estou com a minha namorada que é outra mulher maravilhosa.
Logo pensei, é aqui mesmo o apartamento.
— Você gostaria de fazer amor com duas mulheres?
— Nossa! Adoraria, mas ela está presa.
— Meu Deus! Por qual motivo?
— Ela queria terminar comigo, e ir embora com uma mulher. Isso é horrível para um homem, estou me sentindo um lixo. Eu amo aquela mulher. Tínhamos tudo para dar certo.
— Coitadinho de você, venha cá. Deixe eu te abraçar…
Eu o abracei com uma imensa vontade de trucidá-lo. Mas me segurei por causa de Alice, pedi a ele se eu poderia usar o banheiro, ele disse educadamente que sim.
— Alice? É a Ghada… Escuta amor, eu já estou dentro do apartamento.
— Como conseguiu entrar?
— Não importa isso agora, é o seguinte, eu combinei com ele de fazermos amor nós três juntos. Não quero que haja como se me conhecesse entendeu?
— Você é uma mulher perigosa mesmo! Que ideia brilhante amor.
— Daqui a dois minutos entrarei aí. Olha só você disse que ele fez a vasectomia tem certeza disso não é?!
— Sim ele fez a vasectomia, eu estava no dia da cirurgia, não se preocupe com isso, eu que pedi para ele na época.
Sai do banheiro com um sorriso cínico, e encontro o rapaz sentado no sofá pensando como um louco.
— Então garotão, vamos ou não? Ao encontro com a sua namorada.
— Se insiste bela e sedutora mulher. Posso ser um cara safado e apalpar teus seios fartos?
— Com prazer! Falou a minha língua. Mas… Só depois que abrir a porta do seu quarto.
— Sim senhora… Como quiser.
Ele destrancou a porta, e entrei após ele. Alice fingiu estar chorando, quando ele começa a conversar com ela sobre o que ele queria fazer com nós duas, que broxante.
— Minha linda mulher, essa aqui é outra linda mulher que encontrei perdida à minha porta, e ela se ofereceu a fazer sexo com nós dois. Ela não é deliciosa?
Olhei diretamente para os olhos de Alice, e ela para os meus, olhei nos olhos justamente para ela pensar bem no que falar.
— Nunca fizemos amor com mais de uma pessoa Felipe, mas como você disse, ela é parece ser deliciosa mesmo… Devemos então saciar-se desse corpo maravilhoso dela não é mesmo?!
— Com certeza minha gata, então senhorita dos olhos verdes posso tocar em teus seios?
— Pode sim, são todos seus!
Alice não gostou nem um pouco. Quando ele pôs a tua boca nojenta em meus seios, eu fingi estar me deliciando gemendo apenas para ele, apalpei o órgão íntimo dele e pedi para Alice tirar a blusa dele por trás. O homem obviamente ficou fascinado, o empurramos para cima da cama, e dizemos juntas.
— Você terá um prazer de matar hoje nessa cama.
— Mal posso esperar vocês duas sentando no meu brinquedo…
Eu dei um sorriso debochado para aquele tolo homem, e amarrei os pulsos dele na beirada da cama. Ele estava adorando e eu mais a Alice, AMANDO. Estava louca para torturar esse inútil, mal via à hora. E ela finalmente chegou. Que excitante! Cochichei para Alice sentar-se em cima dele, e fazer amor com ele como se fosse uma prostituta… Ela me obedeceu, e rebolou em cima daquele otário que acha que está se dando bem, aquilo estava me deixando muito excitada, vendo minha amada como uma prostituta rebolando em cima de um verme que mal tem volume ao meio das pernas. Alice estava gemendo deliciosamente, e eu estava mordendo os lábios já de excitação, e o verme também estava adorando. Agora é a minha vez…
— Alice querida, agora é minha vez de torturá-lo.
— Torturar? Gostosa isso que é orgia! Não se preocupe com o gozo, eu sou castrado.
Quando o verme me respondeu, eu comecei a torturá-lo, batendo na cara dele com esbofeteadas violentas arrancando sangue, pois eu havia batido com minhas unhas e elas estão afiadíssimas. Eu sentei ao brinquedo dele com um nojo imenso, mas até que estava relaxante (Risos). Ele ficou louco de vez, começou a virar os olhos e gritar, parecia até um doente mental.
— VAI, BATA MAIS EM MIM QUE EU AMO! QUE MULHER É ESSA!
— Você já era meu bom homem, adorei sentar no seu minúsculo brinquedo.
Sai de cima dele, e tirei da minha bolsa o revólver silencioso com mira a laser. Ele arregalou os olhos e Alice abriu um mega sorriso. Mirei na testa dele e pedi para Alice me ajudar a apertar o gatilho… Corroendo-se de raiva Alice diz.
— Que a sua alma desmanche nas chamas do INFERNO, seu homem perverso e esquizofrênico.
— NÃO PODEM! SUAS CACHORRAS… EU VOU MATAR VOCÊS DUAS.
— Acho que nós é que iremos te matar garotão, e só para você ter um belo descanso veja isso!
Eu beijei a Alice na frente dele, passando minha língua ousadamente aos lábios dela, fazendo com que a língua dela também fosse ao encontro da minha.
— NÃO PODE SER! Você é a mulher que a Alice ia fugir?!
— Ia não! Vai e agora chega de conversinhas, detesto conversar com homens bonitos que são perversos como você, descanse em paz…
Alice e eu apertamos o gatilho juntas e depois fizemos amor deliciosamente ao lado do falecido ex-namorado dela. Até que ele era bonito para ser um doente mental… A loucura de uma paixão dominou nossas mentes, e assim pusemos um fim neste louco apaixonado e um início ao nosso eterno romance erótico. Ela sempre será a minha garçonete impiedosa e eu a poderosa mulher fatal… Que pode matar um homem de tanto prazer…



2 comentários:

  1. Uau, meu sonho de consumo ser uma mujer fatal assim, adorei o conto ;)

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  2. Que bom , fico feliz em saber que as coisas que eu aposto tem agradado os leitores...

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