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terça-feira, 29 de janeiro de 2013


Tem gente que não vive sem um “cacho”, uma peguete, um amor pra chamar de seu mesmo que seja por um único fim de semana. E nós, que dirigimos as nossas scanias, SUV’s e afins somos campeãs em encontrar o amor da vida logo após o primeiro beijo na boca. Basta ver uma gata na balada, na faculdade, sermos apresentadas e ela ser minimamente interessante, e já começamos a pensar na lista de convidados do nosso casamento.

E a paixão arrebatadora/amor da vida dura até: ( ) ela se mostrar desmiolada ( ) ela se mostrar confusa ( ) ela se mostrar possessiva ( ) ela dar mole para outra ( ) ela não ser assumida para a família ( ) você ser assediada por outra ( ) você começar a gostar de outra (X) a maioria ou a totalidade das alternativas anteriores. E acredite, este processo é muito rápido.
Eu, que não faço parte do grupo de princesas Disney que acredita em contos de fadas, nem sou tão ogra quanto o Shrek,  mas estou ali entre uma coisa e outra, particularmente considero esse sistema de gostar e desgostar normal.Acredito que isso faz parte do processo de evolução e autoconhecimento necessários para amadurecermos, saber quem somos, o que esperamos de um relacionamento. É claro que quando a gente gosta de alguém e não somos correspondidas à altura isso dói. Assim como pode doer quando alguém gosta da gente e não retribuímos, mas, sinceramente: ninguém é obrigado.
Você pode acreditar que duas pessoas lindas e subjetivamente interessantes podem ficar para sempre juntas simplesmente por serem lindas e subjetivamente interessantes, mas outros fatores serão cruciais ao longo dessa história - que pode ser curta: interesse mútuo x desgaste x diferenças de personalidade x objetivos de vida distintos e eu poderia continuar aqui citando uma lista mais longa que a de presentes do casamento que você já pensou com todos os amores da sua vida…
Talvez hoje seja mais difícil manter um relacionamento que há 20 anos? Pode ser, não sei; 20 anos atrás minhas preocupações eram com o sabor do suco que eu levaria na lancheirinha pra escola no dia seguinte. Mas há 20 anos não tínhamos Twitter, Facebook, smartphones e aplicativos que aproximam estranhos com toda a facilidade do mundo. Hoje você pode encapsular o seu amorzinho e mantê-la em cárcere privado por todo o sempre, ou encarar que mesmo que ela não esteja buscando, dezenas, centenas, quiçá milhares de pessoas têm acesso rápido a ela todos os dias. A concorrência está acirrada. Isso é bom? Ruim? Bom ou ruim, a concorrência, mesmo nos assuntos do coração, é um fato irrefutável. A dica é: seja você, dê o seu melhor e aprenda com os momentos sozinha ou muitíssimo bem acompanhada. Do dia para a noite tudo pode mudar para melhor ou para pior, e estar preparada significa apenas ter a consciência de que tudo o que pode acontecer não está sob o seu controle. Viva e curta os melhores momentos de cada uma das situações; lá na frente você ainda vai achar graça de tudo.

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